As entregas de biodiesel durante o 2º bimestre (2B) de 2025 apresentaram resultados ambivalentes: por um lado, o volume movimentado aumentou; por outro, o percentual dos contratos fechados entre usinas e distribuidoras efetivamente executado ao fim do ciclo caiu mais de 6 pontos percentuais. Segundo dados divulgados pela ANP, entre março e abril os fabricantes reportaram ter entregado um pouco menos de 1,52 milhão de metros cúbicos de biocombustível.

Esse montante equivale a 96% dos 1,58 milhão de m³ que foram contratados para o bimestre, de acordo com o balanço mais recente dos contratos a ser publicado pela ANP. Desta vez, houve pouca alteração nos contratos ao longo do bimestre. A versão publicada pela agência reguladora no dia 06 de março tem uma diferença de apenas 3 mil m³ a menos do que a que está disponível hoje no portal da agência reguladora.

De um modo geral, isso indica que as distribuidoras estiveram relativamente pouco interessadas em retirar o biodiesel que compraram. Desde que o mercado migrou do antigo sistema de leilões bimestrais para o atual modelo de contratação, o percentual dos contratos que foi, de fato, executado tem rondado a marca dos 99,2%.

Dentro do bimestre, as entregas foram bem distribuídas. Do total registrado, 50,2% foram entregues em março, enquanto os 49,7% saíram dos fabricantes para os distribuidores em abril.